À medida que as horas (e não os dias) passam, o trabalho aumenta.
Para este fim-de-semana, já há um pré-relatório para ser feito, aulas para rever e exercícios para pôr em dia (senão arrisco-me a perder o barco).
Acho que não será precipitado afirmar que este vai ser provavelmente o semestre mais trabalhoso que já tive (e se os outros já foram o que foram... bom, quem corre por gosto não cansa!).
Balanço do semestre passado:
Cadeiras feitas: 5.
Cadeiras por fazer: 0.
Sustos pelo caminho (também conhecidos como acidentes de percurso): bastantes!
Determinações para o próximo semestre (bem, é já este; mas como só há pouco tempo tive as notas todas, só agora posso fazer o balanço): trabalhar mais, gerir o tempo de uma forma melhor, estudar mais, ter metas (ainda) mais altas.
Adenda: apesar de estas serem as determinações para o semestre anterior (e o anterior ao anterior), tinha de as escrever algures. As palavras escritas têm mais poder (espero!), por isso pode ser que desta vez resulte. Bem, ao menos que seja um semestre tão (mau) bom como os outros... para pior é que não...
Afinal de contas, acho que sem estas "rezas" (sim, até eu tenho as minhas... são outras, não o tradicional Pai Nosso ou a conhecida (de alguns, não de mim) Avé Maria; além disso as minhas rezas não têm carácter religioso mas reflectem simplesmente a necessidade que sinto de as expressar), mas acho que um semestre sem estas 'rezas' iniciais, não é semestre decente. Por isso, cá está a maior determinação (que deve diminuir proporcionalmente ao aumento do trabalho).
Mas falemos de coisas bem melhores
(Não, a Laurinda não faz vestidos por medida...)
Decidi tornar-me (mais) útil e enviei um email à
Associação dos Amigos do Hospital de Santa Maria (AAHSM) a pedir infoirmações sobre as actividades de voluntariado que lá têm.
(Mas não era este o mesmo que há três ou quatro parágrafos se estava a queixar da falta de tempo e do muito trabalho?)Era, era eu...
O que se passa é que: se não faço isto agora (e há já algum tempo que quero fazer voluntariado), duvido que o faça depois. Além disso, acredito numa melhor gestão de tempo (bem, alguma das determinações tem de dar certo, bolas!); em último caso, se chegar à conclusão que me ocupa muito tempo (my preciousssssss), fica em stand-by.
E depois, hoje aconteceu um episódio engraçado. Bem, para mim, para a pessoa que sofreu com isto é que não deve ter tido graça nenhuma...
Passo a explicar:
Cheguei a Évora no
autocarro e ajudei uma amiga minha (a F.) a tirar as tralhas dela do meio da confusão que havia na bagageira. Como eu já estava enfiado (literalmente!) dentro da bagageira (com o motorista a olher para mim com cara de, "ena, o gajo ainda ali cabe!"), não valia pena ela enfiar-se lá também. Perguntei-lhe quais eram as coisas dela, e elas disse "essa, essa". Ora, peguei nas duas mochilas que estavam lado a lado no sítio para onde ela apontou e viemos embora. Entrámos no carro e [... entretanto apanhámos uma seca de um lado para o outro, coisa normal com o meu Pai], e quando chegámos ao Redondo ela foi buscar a (e repito: a) mochila e fechou a mala. Eu perguntei-lhe, "então e a outra?". "Qual outra? Não é tua?" Não, minha não era. Conclusão: trouxe uma mochila a mais (coitado/a do/a dono/a!). Mas amanhã vou telefonar para a estação a dizer que a entrego na segunda-feira, quando for para lá outra vez...
E pronto: foi um dia longo. Estou quase a ir dormir.
Ah, importa (a quem é que importa? A mim, pois claro!) dizer que vou começar a trabalhar no Laboratório (de forma mais "independente", neste semestre) na próxima quinta-feira. Ou não... para a semana conto. Cheira-me que não vou fazer tanta coisa quanto faria num dia normal. Mas isto conto para a semana...